O piloto de Foz do Iguaçu tem sido “premiado” com motores fracos em uma sequência fora do normal

A chuva esperada por Firás Fahs veio, mas o motor fraco frustrou suas expectativas de brigar pela vitória no Velopark

Motor fraco continua sendo o pesado de Firás Fahs, da equipe Cellshop/SOS Proteção. O piloto de Foz do Iguaçu tem sido “premiado” com motores fraco em uma sequência fora do normal, todos preparados pela RBC. Desta vez, o problema aconteceu na etapa de abertura do Campeonato Sul-Brasileiro de Kart, disputada sexta-feira e sábado, no Kartódromo do Velopark, em Nova Santa Rita, no Rio Grande do Sul.

Depois de estar entre os cinco primeiros nos treinos livres, o problema com o motor começou já no treino classificatório, mas mesmo assim Firás conquistou o quinto lugar no grid da categoria Cadete. Na prova, o motor era muito mais lento em relação ao de seus concorrentes e ele não foi além de uma 10ª colocação na primeira bateria. Ainda por cima, entrou água no motor. No sorteio para a prova de sábado, foi premiado com o mesmo motor do dia anterior. Após reclamar para pegar outro motor, perdeu duas posições no grid. Logo no warm up, verificou-se que o propulsor era 3 segundos mais lento que o anterior e a telemetria apontou que era 7 km/h mais lento. Para uma nova troca, perderia mais cinco posições no grid. Assim, Firás só conseguiu o oitavo lugar na bateria, o que lhe garantiu a oitava colocação na classificação final da etapa de abertura do campeonato, somando oito pontos.

Wassim Fahs, pai de Firás e chefe da equipe Cellshop/SOS Proteção, diz que os técnicos da RBC não dão atenção aos pais dos pilotos que reclamam de motores fracos. Ele diz ser desanimador o piloto faltar a aulas por vários dias para competir, investimentos altos sendo feitos e a empresa que prepara os motores não dá a devida atenção. Wassim entende que o correto quando um motor é trocado por apresentar um problema, ele não deve fazer parte do sorteio para o dia seguinte. A empresa deveria colocar um motor novo no lugar daquele que tem problemas. “Não é justo o piloto ser punido por um problema que não é dele. O problema é da empresa e o punido é o piloto. Eles não estão nem aí. Vou preparar algumas sugestões e encaminhá-las aos dirigentes. É preciso dar mais atenção e garantias de que os motores são equalizados. É estranho que alguns pilotos nunca são sorteados com motores fracos. Na Cadete, motor faz muita diferença. Isto ficou claro no Velopark, quando o motor que ganhou na sexta-feira, caiu para outro piloto no sábado ele levou o kartista premiado à vitória”, frisa Wassim.

Classificação final da 1ª etapa da Cadete no Sul-Brasileiro

1º) Alfredinho Ibiapina, com 18 pontos

2º) Heitor Dall’Agnol, 17

3º) Gabriel Moura, 17

4º) Nicolas Loretti, 17

5º) Gabriel Koenigkan, 12

6º) João Pedro, 12

7º) Pedro Lins, 10

8º) Firás Fahs, 8

9º) Igor Vacari, 5

10º) Romullo Ribas, 3

11º) Akyu Myasava, 3

12º) Abner Mignoni, 2

13º) Chloe Dimalanta, 1

14º) Augusto Toniolo, 1

15º) Filipe Krey, 1

16º) Vitor Souza, com  1 ponto

Crédito da foto: Mario Ferreira

Jornalista Responsável: Luiz Aparecido da Silva

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