Após evolução em ritmo de prova, Matheus Leist destaca: precisamos evoluir no qualy também

Jovem gaúcho de 20 anos chegou na 15ª colocação na prova disputada neste domingo em Long Beach e agora encara a maratona de eventos do mês de maio em Indianápolis

Em uma prova com apenas um abandono e sem bandeiras amarelas, ganhar cinco posições em um grid acirrado como o da Indy mostra evolução do carro em ritmo de corrida. Esta foi a análise de Matheus Leist após o GP de Long Beach, realizado neste domingo no tradicional circuito de rua californiano. Saindo da 20ª colocação, o jovem gaúcho conseguiu boas ultrapassagens e imprimiu um ritmo de prova forte no pelotão intermediário para conseguir fechar no top-15.

“Se você analisar nosso final de semana, especialmente o resultado dos treinos livres e qualy, não foi um resultado ruim, mas estamos longe de estar satisfeitos com um 15o lugar. Precisamos melhorar na classificação, para sair mais à frente e assim brigar constantemente pelo top-10 em todas as corridas”, diz o piloto da equipe Foyt, que também tem o brasileiro Tony Kanaan – o campeão da Indy-500 e também da categoria chegou na 19ª colocação hoje em Long Beach.

Leist agora foca sua preparação para o intenso mês de maio – a começar pelos testes no circuito oval de Indianápolis já no final deste mês. Depois, serão disputados o GP no circuito misto, o treino classificatório da Indy-500 e o “gran finale” no dia 26/5 com mais uma edição das 500 Milhas, que terá a presença inclusive do bicampeão mundial de F1 e vencedor das 24 Horas de Le Mans, Fernando Alonso.

“Desde que mudei minha carreira para os Estados Unidos tenho ótimas memórias de Indianápolis. Foi onde consegui meu primeiro pódio na Indy Lights, onde venci logo em minha estreia em ovais na preliminar da Indy-500 e no ano passado fui o melhor rookie no grid de largada”, diz Leist, que foi campeão da F3 Inglesa em 2016 e no ano seguinte direcionou sua carreira para os Estados Unidos.

A quinta etapa da Indy será no circuito misto de Indianápolis no dia 11 de maio.

Por Rodrigo França