Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no Google+ Compartilhar no Pinterest Fabricante de chassis inova e passa a seguir sistema de produção utilizado no kartismo europeu Fábio Franzoni, Ruan Belizário e o representante da fabricante do robô Sob nova administração, agora a cargo de Waldir Belizário, a fabricante de chassis Thunder anunciou esta semana uma importante novidade tecnológica para o kartismo brasileiro. Nela, o objetivo é equiparar em qualidade os chassis de kart construídos no Brasil aos fabricados na Europa. Para tanto a Thunder está trazendo um robô para o Brasil, semelhante aos utilizados pelas grandes montadoras do mundo todo na solda de seus automóveis. E o responsável pela implantação e programação deste robô será Fábio Franzoni. Experiente na área, onde atua há 25 anos nas montadoras Volkswagen e General Motors, Franzoni logo avisa. “Pode não parecer, mas robô no meio automotivo é coisa antiga. E agora está chegando ao kartismo brasileiro para nos equipararmos ao kartismo da Europa”, conta o pai de Victor Franzoni, atualmente piloto da Indy Lights. A chegada de um robô deste tipo ao kartismo brasileiro trará benefícios na construção e fabricação dos chassis, uma vez que a solda será sempre igual em todos os quadros. Será um processo de repetibilidade que fará com que se encerrem, por exemplo, as alegações de que as fábricas oferecem chassis melhores a determinados pilotos. “A precisão de uma solda robotizada é de 4 casas decimais depois do milímetro, ou seja, poderíamos soldar um fio de cabelo se fosse necessário”, explica Franzoni. “E é exatamente esta precisão, tão necessária para o aumento da qualidade dos nossos chassis, que a Thunder implantará não só em seus chassis, como também oferecerá às outras fábricas brasileiras”, completa. Mas não é apenas esta precisão milimétrica nas soldas que o robô da Thunder trará ao mercado brasileiro. “O robô consegue, também, fazer as soldas na menor temperatura possível, ou seja, na temperatura ideal para não prejudicar a qualidade da matéria-prima original, os tubos de aço. Isto, então, é outro fator que agrega qualidade aos chassis”,esclarece Fábio Franzoni. O projeto da Thunder permitirá que quatro quadros sejam soldados ao mesmo tempo, o que se torna uma vantagem produtiva muito interessante para os fabricantes, além da rapidez com que todo o processo é concluído. “Um robô precisa de 10 a 12 minutos para soldar um quadro, isso porque sempre é necessário esperar pelo tempo de ‘cura’ da solda. A solda do quadro em si levaria apenas 3,5 minutos”, revela Fábio Franzoni. Para Waldir Belizário, que terá a companhia de seu filho Ruan na administração da Thunder, esta era uma tendência que o Brasil precisava seguir. “As fábricas de chassi na Europa, como Tony Kart e Parolin, por exemplo, já usam robôs há muito anos. Estamos dando o ‘pontapé’ inicial para gerar esta tendência aqui no Brasil. Nosso robô estará disponível a todas as fábricas que se interessarem em oferecer ainda mais qualidade em seus produtos”,convidam Waldir Belizário e Fábio Franzoni. KG COM Assessoria de Comunicação – Erno Drehmer
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