Experiente e vencedor de cinco edições das 12 Horas do Autódromo de Tarumã, piloto gaúcho correu pela primeira vez na lendária pista

Experiente e com vitoriosa carreira no kartismo e automobilismo brasileiro, o gaúcho Christian Castro (Piquet Blindagens) viveu na última semana uma experiência até então inédita. Competindo na abertura da Copa São Paulo Light de Kart, ele correu pela primeira vez no lendário Kartódromo Ayrton Senna, em Interlagos, na zona sul da capital paulista, pista que revelou muitos pilotos brasileiros para o automobilismo mundial.

“Foi realmente uma experiência totalmente nova, Interlagos tem um clima e um ambiente muito próprios. Olhamos para os lados e vemos a história passando por nossos olhos. O Kartódromo de Interlagos, assim como o autódromo, é um templo da velocidade mundial”, elogia Castro.

Integrando a equipe comandada pelo preparador “Xizão” e utilizando chassi Mini e motores preparados por Dudu Dieter, Christian Castro competiu na categoria Graduados, a mais importante do kartismo brasileiro. “Evoluímos bastante nos treinos, acertando o chassi e pegando a mão da pista. Mas as corridas foram fora das minhas expectativas”, lamenta o piloto, que tem cinco vitórias nas famosas 12 Horas do Autódromo de Tarumã.

A chuva esteve presente antes da tomada de tempos e das corridas. A pista secou e Christian Castro (Piquet Blindagens) largou com pneus lisos. Largando em 11º, o gaúcho tentou uma ultrapassagem, mas ‘tocou’ em um pedaço úmido da pista e, para não bater no adversário, acabou rodando. O piloto voltou à pista, terminou em 14º e marcou a quarta melhor volta da prova.

Largando atrás na segunda bateria, Christian Castro acabou atrapalhado por quatro concorrentes que bateram exatamente à sua frente. Envolvido no incidente, o piloto teve que fazer prova de recuperação e, em um ritmo muito forte, marcou a segunda melhor volta da prova, terminando em 12º.

“Estávamos rápidos e competitivos, prova disso foram as voltas que marquei nas duas baterias. Acabei atrapalhado por dois incidentes, mas saí satisfeito com nosso aprendizado. Nosso objetivo era aprender nessa primeira etapa e sermos o mais rápido possível, pois sabíamos do alto nível de competitividade do Light. Vamos para a próxima etapa”, finaliza.

Texto: Erno Drehmer

Foto: Jackson  de Souza

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